A POESIA DO MELINHO

Volto a falar do meu amigo poeta, Francisco Manoel de Melo, a quem eu gosto de chamar Melinho, como quase todos o conhecem e que é um apelido carinhoso para uma pessoa que transpira integridade, amor, simplicidade, emoção e amizade.

Dessa feita estou colocando a capa do seu livro “Da Lágrima ao Sorriso”, do qual extraí uma poesia, que dentro do seu estilo cordelista, mostra à todos a beleza da vida, do bem viver, da elevação de nossa alma ao Criador.

Abraços ao amigo!

Dando honra a quem merece

Quantas coisas aqui acontecem

Que não deixam vestígios nem memória;

Na Seqüência da vida transitória

Facilmente,por si, desaparecem.

Outras marcam profundo e permanecem

Embelezam a vida e trazem glória

Para muitos heróis de nossa história

Preservando o valor que merecem.

Um passeio na praça da cidade

Um desejo fugaz da mocidade

Representam o valor duma quimera.

Quão felizes aquelas criaturas

Que descobrem, nas Santas Escrituras,

O caminho da Eterna Primavera.

Published in: on julho 18, 2008 at 9:47 am  Deixe um comentário  

LIVROS A MÃO CHEIA!

Para os amantes da literatura, damos algumas dicas de sites relacionados a bons livros. Esperamos estar contribuindo um pouco para aumentar o número de leitores no Brasil, principalmente em Rondônia, onde a classe estudantil tem se mostrado engajada em movimentos literários e, principalmente no desenvolvimento da boa leitura.

Palavrarte;

www.palavrarte.om.br

CURRÍCULOS

A Palavrarte atua em três grandes frentes:

* Gramática (coordenada por Vanessa Alves Pinto)

* Literatura (coordenada por Juliana de Souza Topan)

* Redação (coordenada por Janete Stela Domenica)

Presta assessoria para pessoas físicas e jurídicas, oferecendo apoio com

cursos, revisões, aulas particulares, análise de originais literários e produção de conteúdos

Oferece ainda cursos de redação para o vestibular, redação empresarial,literatura no vestibular e interpretação de textos. Você poderá visitar a sala de leitura, enfim, um ótimo site sob a coordenação do escritor Luis Sérgio dos Santos.

Temos ainda o Infoletraswww.infoletras.cjb.net , o http://www.casadacultura.cjb.net, o http://lergratis.cjb.net,o Daniels Coleção de Livros da Literatura Brasileira, www.esquina.cjb.net,

Folhetim, entre outros que estaremos relacionando em outra oportunidade.

Também estaremos informando sobre cada um deles.

Published in: on julho 14, 2008 at 7:39 pm  Deixe um comentário  

MUSA ERRANTE

Musa Errante é o título do livro do meu amigo Maurino Nobre, que realizou o seu sonho de publicar suas belas poesias através do programa Colares de Letras, que foi patrocinado pela Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, através da Fundação Cultural.

O Musa Errante foi prefaciado pelo nosso amigo Arlindo Xavier, homem culto, intelectual de respeito, que coloca em poucas palavras o que é o autor do livro e a sua poesia. “Esta é uma poesia de coisas simples, da singeleza de meninos soltando pipas, do cavalinho de pau”, diz o Arlindo.

Ao finalizar o seu prefácio, Arlindo Xavier arremata dizendo que “o estilo do poeta é ele mesmo, tal como disse Bufon: “L’estile c’est l’homme même”. Esse é o estilo de Maurino Nobre, ele mesmo.

Quem quiser obter o livro desse jiparanaense de coração, pode entrar em contato com o autor através do email: maurinonobre@click21.com.br, ou dirigir-se à Fundação Cultural de JI-Paraná, av. Marechal Rondon, 292, Centro, CEP. 78960-000, Ji-Paraná-RO., ou pelo tel. (69) 3421-2263, ou pelo culturajp@hotmail.com.

Transcrevemos uma das poesias do nosso amigo Maurino Nobre.

VERSO DE CRISTAL

Fiz um verso de cristal

Translúcido, puro

Levei-o a meu quarto escuro

Ele brilhou, cintilou.

Transportei-o devagar,

com medo de que se quebrasse

E o verso, preocupava-se comigo,

com medo de que me encantasse.

Fomos ao teatro

Assistimos a uma tragédia grega

Fomos ao cinema e ao balé Bolshoy

E ao Cirque di Soleil.

Ficamos tão felizes

Meu verso de cristal

E eu

Mas um dia, numa casa de ópera

Meu verso se quebrou

e morreu.

Published in: on julho 9, 2008 at 9:13 pm  Deixe um comentário  

AGOSTO DESGOSTO

do livro Folclore quase sempre

A superstição é filha do medo. 0 homem primitivo não tinha respostas para suas indagações. Por que existiam o Sol, a Lua, as Estrelas, o Raio, o Trovão, a Noite, as Tempestades? Por quê?

Morando na sua caverna, o homem criou, dentro de si, o medo, o respeito, a adoração por todos os fenômenos naturais para os quais não tinha uma explicação. Talvez muitas religiões tenham nascido desse medo, desse respeito e dessa adoração que dominaram o homem durante muitos séculos.

(…)

– Yo no creo en brujas. Pero que las hay, las hay…

Leia este texto na íntegra no site: http://www.brasilcultura.com.br

Published in: on julho 7, 2008 at 9:35 am  Deixe um comentário  

VAMOS RESPIRAR CULTURA!

Um dos motivos de eu ter mudado o rumo deste blog, deve-se ao fato de termos muitas notícias sobre o que acontece em no

sso município, estado e país, e poucos, em Rondônia, preocupados com a cultura.

É lamentavel a falta de interesse de determinadas pessoas pelo aumento do seu conhecimento. Falo isso principalmente para uma gama muito grande de estudantes, que têm mais preocupação em adquirir conhecimento específico, deixando de lado o geral.

Falta interesse pelas artes, pela literatura, pelo folclore, pelas tradições de nossa gente.

Falando em folclore e tradições, é uma pena termos uma Fundação Cultural em Ji-Paraná que não se preocupa com isso. Não têem o mínimo interesse em levantar as nossas tradições, que estão se perdendo no tempo, não fazem nenhum movimento nesse sentido, de colocar nas escolas, através de concursos, de disputas saudáveis, o que foi trazido por nossos pais, avós, amigos. O que nos foi legado tradicionalmente.

Ji-Paraná está perdendo a sua id

entidade folclórica, as suas tradições, pela pura falta de interesse de nossas autoridades, que deixam para a iniciativa de alguns poucos professores e leigos, a manutenção de nossas tradições.

Há alguns anos tínhamos as comemorações juninas com escolas apresentando, na quadra do Ginásio de Esportes Gerivaldo José de Souza, diversas modalidades do folclore local, sob o comando da professora Natalina, que se esforçava a cada ano na melhoria das apresentações. Ali eram apresentadas quadrilhas, cirandas, a dança das fitas (que era realizada ao redor de um mastro, com os participantes enrolando, enquanto dançavam à sua volta, dezenas de fitas, que formavam uma figura quadriculada). Já tivemos também por iniciativa de particulares, dois bois, que se apresentaram durante um ano, tínhamos apresentações de reisado, com duas equipes de foliões que se deslocavam para a área rural, visitando os sítios e retornavam no Dia de Reis, 6 de janeiro, para encerrar as festividades na área urbana.

Essas coisas estão se acabando!

Onde estão os respo

nsáveis que podem evitar isso?

Vamos incentivar a cultura em nosso município.

Vamos fazer movimentos em prol da literatura, do teatro, das artes plásticas, do cinema, do folclore, das outras nossas manifestações culturais tradicionais.

Vamos respirar Cultura!

Published in: on junho 26, 2008 at 5:03 am  Comments (2)  

UM POETA DE MÉRITO

Meu amigo Francisco Manoel de Melo, mais conhecido como Melinho, é um grande poeta, já com quatro livros publicados, um deles o que estou mostrando agora, “Da lágrima ao sorriso”, em segunda edição.
É fácil gostar das poesias de Melinho, pois o seu estilo de cordel leva-nos a sentir o cheiro do sertão nordestino, com suas caatingas extensas, seus mandacarus resistentes à seca e o canto do vaqueiro aboiando o gado.
Ele nasceu na cidade de Goiana, interior de Pernambuco. De lá saiu com a família para o litoral paulista, na Cidade Ocian, próxima a Santos e São Vicente. Graças à Deus Melinho decidiu vir para Rondônia e bateu com os costados em nossa Ji-Paraná, onde nos engrandece com a sua poesia e o seu jeito amoroso de ser.
Sinto-me honrado de ser seu amigo.
Aqui duas poesias do livro “Da lágrima ao sorriso”:
Saudade
Saudade embora abstrata
Germina na afeição
Saudade vive na mente
Mas nasce no coração
Saudade não tem cheiro
Saudade não tem cor
Saudade se percebe
Na essência do amor.
Do amor de pais ou de filhos
De amigos ou de irmãos
Que vivem longe dos olhos
Mas perto do coração.
Eu sou eu
Sou velho, mas não sou triste
Sou mau, sem ser ordinário
Gosto muito de dinheiro
Porém não sou usurário:
Estou a zero quilômetro
No meu depósito bancário
Eu não detesto trabalho
Ainda que seja grosseiro
Deus ajuda a quem trabalha
Acho isto verdadeiro
Trabalhar não é desonra
Duro é andar sem dinheiro.
Gosto da vida pacata
Detesto muito calor
Evito falar de guerras
Porque me causam pavor
Adoro o trio bendito
Saúde, Paz e Amor.
Published in: on maio 18, 2008 at 4:31 am  Deixe um comentário